Aníbal Machado

Aníbal Monteiro Machado trabalhou com os poetas Carlos Drummond de Andrade e João Alphonsus de Guimaraens enquanto era crítico de artes plásticas no Diário de Minas. Depois foi promotor público, primeiro em Minas Gerais, e em seguida no Rio de Janeiro, na época capital do país. Por não se sentir com vocação para a carreira jurídica, deixou a promotoria para ser professor de literatura do Colégio Pedro II. Exercia o magistério paralelamente a um cargo burocrático no Ministério da Justiça, do qual se demitiu diante da movimentação política que resultou na Revolução de 1930.
Começou na literatura quando estudante e, no Rio, ligou-se aos modernistas, com assídua colaboração nos periódicos Revista de Antropofagia, Estética, Revista Acadêmica e Boletim de Ariel.
Eleito presidente da Associação Brasileira de Escritores organizou, com Sérgio Milliet, o 1º Congresso Brasileiro de Escritores, em 1945. Este congresso, ao defender a liberdade democrática, precipitou o fim da ditadura de Getúlio Vargas.
Apesar de sua atuação no meio literário, o primeiro livro, um ensaio sobre cinema, surgiu apenas em 1941, quando já tinha 46 anos. Na ficção, sua estréia em livro foi Vida Feliz, em 1944, seguindo-se Histórias reunidas, em 1955, Cadernos de João, em 1957 e, postumamente, João Ternura, em 1965. Marcou sua presença de destaque no panorama do conto brasileiro com textos antológicos, como Viagem aos Seios de Duília, Tati, a Garota e A Morte da Porta-Estandarte.
Ligado ao teatro, ajudou a fundar vários grupos teatrais, tais como Os Comediantes, o Teatro Experimental do Negro, o Tablado e o Teatro Popular Brasileiro.
Traduziu peças de Anton Checov e Franz Kafka e escreveu a peça O Piano, adaptada da novela de mesmo nome. Por esta peça, recebeu o Prêmio Cláudio de Sousa, da Academia Brasileira de Letras. Também foi condecorado com a Legião de Honra.
Na década de 1960, seus contos A morte da porta estandarte, Tati, a garota e Viagem aos seios de Duília ganharam versões para o cinema, com colaboração do próprio Aníbal nos roteiros. Manoel Carlos adaptou vários contos de sua obra na telenovela Felicidade, exibida pela Rede Globo em 1991.
Teve seis filhas, entre elas a famosa escritora e teatróloga Maria Clara Machado, uma grande cultuadora e guardiã de sua obra.
Aníbal Machado foi também jogador de futebol, e participou do primeiro time titular do Clube Atlético Mineiro, em 1909, entrando para a história do clube por ter marcado o primeiro gol da história do Atlético Mineiro. Jogou por três anos, até se formar em Direito, participando também da diretoria do clube.
Veja mais: wikipedia.org


Adaptção para o Cinema:



Título: Viagem aos Seios de Duília - 1964

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Título: O Menino e o Vento - 1967

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Título: Tati, a Garota - 1973


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[DVD] Filme: Corisco o Diabo Louro - 1969


Titulo: Corisco o Diabo Louro
Lançamento: 1969
Pais: Brasil
Duração: 100 min
Direção: Carlos Coimbra
Elenco: Maurício do Valle, Leila Diniz, Milton Ribeiro, John Herbert, Geórgia Gomide, Dionísio Azevedo, Antonio Pitanga, Turíbio Ruiz, Maracy Mello, Tony Vieira, Joffre Soares, Roberto Ferreira, Laura Cardoso, Eduardo Abbas

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Adaptação da obra de Antônio Amaury de Oliveira

Corisco era o apelido do cangaceiro Cristino Gomes da Silva Cleto, foi casado com Sérgia Ribeiro da Silva, alcunha de "Dadá". Corisco era também conhecido como Diabo Louro.Em 1924, Corisco foi convocado pelo Exército Brasileiro para cumprir o serviço militar. Desertou em seguida, no ano de 1926, e tomou a decisão de aliar-se ao bando do cangaceiro Virgulino Ferreira da Silva, apelidado Lampião. Corisco era conhecido por sua beleza, seu porte físico atlético e cabelos longos deixavam-o com uma aparência agradável, além da força física muito grande, por estes motivos foi apelidado de Diabo Louro quando entrou no bando de Lampião.
Corisco sequestrou Sérgia Ribeiro da Silva, a Dadá, quando ela tinha apenas treze anos. Usou da força bruta para que com ele a moça permanecesse, e mais tarde o ódio passou a ser um grande afeto. Corisco ensinou Dadá a ler, escrever e usar armas. Corisco permaneceu com ela até no dia de sua morte. Os dois tiveram sete filhos, mas apenas três deles sobreviveram.
Desentendimentos com o chefe Lampião levaram Corisco a separar-se do bando e a formar seu próprio grupo de cangaceiros, mas isso não afetou muito o relacionamento amigável entre ambos.
Em meados do ano de 1938 a polícia alagoana matou e degolou onze cangaceiros que se encontravam acampados na fazenda Angico, no estado de Sergipe; entre eles encontravam-se Lampião e Maria Bonita. Corisco, ao receber essa notícia, vingou-se furiosamente.
Em 1940 o governo Vargas promulgou uma lei concedendo anistia aos cangaceiros que se rendessem. Corisco e sua mulher Dadá decidiram se entregar mas, antes que isso acontecesse, foram baleados. Dadá precisou amputar a perna direita e Corisco veio a falecer naquele mesmo ano.Com as mortes de Lampião e Corisco, o cangaço nordestino enfraqueceu-se e acabou se extinguindo.
Corisco foi enterrado em Jeremoabo, na Bahia. Depois de alguns dias sua sepultura foi violada, e seu corpo exumado. Seus restos mortais ficaram expostos durante 30 anos no Museu Nina Rodrigues ao lado das cabeças de Lampião e Maria Bonita.

Antônio Amaury de Oliveira - Gente de Lampião


Produto: DVD-R
Valor: 25,00 - frete incluso









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[DVD] Filme: O Cortiço - 1978


DVD Título: O Cortiço
Duração: 110min
Lançamento: 1978
Direção: Francisco Ramalho Jr.
Elenco: Mário Gomes, Betty Faria, Armando Bogus, Maria Alves, Maurício do Valle

DVD Remasterizado

Adaptação da obra de Aluízio Azevedo

Fielmente adaptado para o Cinema em 1978, O Cortiço é um romance publicado em 1890 por Aluísio Azevedo, como um marco do Naturalismo no Brasil, onde os personagens principais são os moradores de um cortiço no Rio de Janeiro, precursor das favelas, onde moram os excluídos, os humildes, todos aqueles que não se misturavam com a burguesia, e todos eles possuindo os seus problemas e vícios, decorrentes do meio em que vivem.
O autor descreve a sociedade brasileira da época, formada pelos portugueses, os burgueses, os negros e os mulatos, pessoas querendo mais e mais dinheiro e poder, pensando em si só, ao mesmo tempo em que presenciam a miséria, ou mesmo a simplicidade de outros.
Essa obra de Aluísio Azevedo tem dois elementos importantes: primeiro, o extensivo uso de zoomorfismo; e, segundo, cria um microcosmo (Que é o cortiço do título). O cortiço também é ostensivamente personificado no decorrer da obra, sendo muitas vezes tratado como um único personagem ("Eram cinco horas da manhã e o cortiço acordava, abrindo, não os olhos, mas a sua infinidade de portas e janelas alinhadas.", capítulo III).
Embalado pela onda científica, Aluísio escreve 'O Cortiço' sob as bases do determinismo (o meio, o lugar, e o momento influenciam o ser humano) e do darwinismo, com a teoria do evolucionismo. Sob aspectos naturalistas, isto é, sob olhar científico, a narração se desenvolve em meio a insalubridade do cortiço, propício à promiscuidade, característica do naturalismo.
Ao contrário do que se desenvolvia no romantismo, Aluísio descreve o coletivo, explicitando a animalização do ser humano, movido pelo instinto e o desejo sexual, onde inaugura uma classe nunca antes representada: o proletário, evidenciando a desigualdade social vivenciada pelo Brasil, juntamente com a ambição do capitalismo selvagem.
Foi a primeira obra a expor um relacionamento lésbico.

Produto: DVD-R
Valor: 20,00 - frete incluso












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[DVD] Minissérie: A Madona de Cedro - 1994

Título:A Madona de Cedro
Lançamento: 1994
País: Brasil
Direção: Tizuca Yamazaki
Autoria: Walter Negrão
Elenco: Eduardo Moscovis, Isadora Ribeiro, Eloísa Mafalda, Andréa Beltrão, Paulo José, Humberto Martins ...

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Adaptação da obra de Antônio Callado...


Delfino (Eduardo Moscovis), um católico praticante, muito temente a Deus, luta contra seus desejos carnais, por uma mulher muito sedutora e atraente, vivida por Isadora Ribeiro, acha que ela não é a mulher certa para se casar pois não é religiosa. Delfino, a fim de negociar suas obras com um grande colecionador, faz uma viagem ao Rio de Janeiro, conhece a Bossa Nova e avista pela primeira vez o mar. É no Rio também que ele conhece Marta uma jovem que apesar de moderna tem uma educação religiosa, é por ela que ele realmente se apaixona. E por Marta se vê obrigado a Roubar e se afastar de seus principios religiosos. Os pais de marta só permitem o casamento, se Deifino demonstrar ser um homem de posses, o que não é.
O grande Colecionar carioca que chamou Delfino ao Rio é Villanova (Carlos Vereza), ele faz uma proposta tentadora a Delfino, roubar a Madona esculpida por Aleijadinho, que se encontra na igreja que ele frequentava em sua terra natal, Minas gerais, e da qual o pároco é muito seu amigo. Delfino aceita roubá-la, e grandes acontecimentos, consequentes deste roubo abalam a vida de Delfino, apesar de ter casado com marta, ela após saber do roubo abandona-o, ele acaba tendo de devolver o dinheiro a Vilanova e após se confessar ao pároco, parte em longa caminhada com uma cruz de madeira nas costas para tentar se reconciliar com Deus e ficar com sua conciência um pouco mais tranquila...
A Madona de Cedro é uma obra de riquezas em detalhes, filmada em sua grande parte em Minas Gerais, contem cenas lindas das cidades históricas, suas igrejas e suas obras do período Barroco. Foi Exportada para divesos Países, como ícone da cultura Brasileira.


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[DVD] Filme: Kuarup - O Quarup - 1989

Título: Kuarup
Lançamento: 1989
Duração: 119 min
Direção: Ruy Guerra
Estrelando: Taumaturgo Ferreira, Fernanda Torres, Cláudio Mamberti, Cláudia Raia, Cláudia Ohana, Maitê Proença, Lucélia Santos...

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Adaptação da obra de Antônio Callado


Kuarup é um filme brasileiro de 1989, do gênero drama, dirigido por Ruy Guerra e baseado em obra de Antônio Callado, participou do Festival de Cannes do mesmo ano, mostra os rituais indígenas do Xingú, as mazelas da condição sacerdotal e política do Brasil.


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[DVD] Filme: Pedro Mico - 1985

Título: Pedro Mico
Duração: 99min
Lançamento: 1985
Roteiro: Antônio Callado, Zevi Ghivelder, Ipojuca Pontes.
Direção: Ipojuca Pontes
Elenco: Edson Arantes Nascimento (Pelé), Tereza Rachel, Ivan Cândido, Lutero Luiz...

Adaptação da obra de Antônio Callado

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Antônio Callado lançou "Pedro Mico" em 1957, e esta é uma das mais importantes de suas obras. Peça em um ato, cuja ação transcorre em uma favela do Rio de Janeiro nos anos 50.
Pedro é um negro que tem a fama de ser muito bom na arte de enganar a polícia, que o busca por crimes de roubo. Sua grande agilidade em escalar prédios altos é a razão pela qual os jornalistas lhe deram o nome de Mico. Para essas ocasiões ele tem sempre uma corda ao alcance da mão. Pedro não sabe ler e, como quer estar informado sobre o que aparece nos jornais, sobretudo na seção policial, para inteirar-se se e como falam dele, resolve seu problema com ajuda de mulheres que sabem ler e que lêem para ele as principais notícias. A peça apresenta uma cena entre ele e sua mais recente conquista, a prostituta Aparecida, a quem pede que lhe leia os jornais do dia, como uma espécie de prova ou condição para que continuem a relação amorosa. Aparecida faz isso muito bem, mas o encontro de trabalho e amor é interrompido pela ciumenta Melize, vizinha de Pedro Mico no Morro da Catacumba, onde vivem e onde transcorre a ação. Melize não sabe ler, mas está tentando aprender para ver se conquista Pedro, por quem tem uma grande paixão. Seu irmão, Zemelio, é admirador de Pedro e o avisa que a polícia está vindo apanhá-lo.
Aparecida havia contado a Pedro a história de Zumbi, o escravo, líder do quilombo de Palmares. Esse quilombo existiu no Brasil entre 1630 e 1695 na Serra da Barriga, hoje região de Alagoas, estado do nordeste brasileiro de onde provém Aparecida. Zumbi se matou quando a polícia venceu a resistência dos quilombolas e ia prendê-lo. Matou-se jogando-se num abismo e se transformou no herói mítico para os negros e para o movimento negro.
Na peça de Callado, quando chega a polícia, para prender Pedro, Melize e Aparecida saem para tentar detê-la, ganhando tempo. Quando voltam, a janela aberta e uma roupa de Pedro pendurada em uma árvore levam a pensar que ele se houvesse matado, imitando o gesto desesperado de Zumbi. A polícia desce para buscar o cadáver e as mulheres ficam chorando. De repente, reaparece Pedro na janela, pois tudo havia sido um de seus truques. Enquanto a polícia o busca lá em baixo do morro, ele escapa com Aparecida. No horizonte fica a possibilidade de que um dia Pedro volte para guiar a conquista da cidade pelos negros da favela, tal qual um Zumbi redivivo. É o sonho de Aparecida que tenta vendê-lo a Pedro: “Você já pensou, Pedro, se a turma de todos os morros combinasse para fazer uma descida dessa no mesmo dia?... Tu já pensou, Pedro?”, pergunta Aparecida no final, que se fecha com a resposta enigmática de Pedro: “Não. Mas vou pensar”...
Devido ao seu sucesso, foi adaptada em 1985 para o cinema, tendo o Pelé como seu protagonista.


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[DVD] Filme: A Madona de Cedro - 1968

Título: A Madona de Cedro
Lançamento: 1968
Duração: 99 min
Direção: Carlos Coimbra
Elenco: Leonardo Villar, Leila Diniz, Anselmo Duarte, Sérgio Cardoso, Cleyde Yáconis, Jofre Soares, Leonor Navarro, Américo Taricano, Zbigniew Ziembinski

Adaptação da Obra de Antônio Callado

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A Madona de Cedro conta a história de um padre que perdeu a fé, se sente cansado, sem perspectivas, com a sensação de ter jogado a sua vida fora mas permanece exercendo suas funções sacerdotais por um sentimento de absoluto despreparo para sobreviver dentro da sociedade, já que não tinha nem mais família.
A ação se passa em Congonhas do Campo, no Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, paróquia do padre infeliz, durante as comemorações da semana santa.












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Antônio Callado

Antônio Callado, carioca, jornalista, romancista, biógrafo e dramaturgo brasileiro. Militou na imprensa diária no período entre 1937 a 1941, nos jornais cariocas O Globo e Correio da Manhã. Durante a Segunda Guerra Mundial, trabalhou na BBC em Londres. Depois da libertação de Paris, trabalhou no serviço brasileiro da Radiodiffusion française.
Atuou como redator-chefe do Correio da Manhã de 1954 a 1960, quando foi contratado pela Enciclopédia Britânica para chefiar a equipe que elaborou a primeira edição da Enciclopédia Barsa, publicada em 1963. Redator do Jornal do Brasil, cobriu, em 1968, a Guerra do Vietnã.
Em 1974, deu aulas nas universidades de Cambridge, na Grã-Bretanha, e Columbia, nos Estados Unidos. Em 1975, quando trabalhava no Jornal do Brasil, deixou a rotina das redações para dedicar-se profissionalmente à literatura.
Callado estreou na literatura em 1951, sua produção no princípio eram basicamente peças teatrais, todas encenadas com enorme sucesso de crítica e público.
A mais bem sucedida de suas peças foi Pedro Mico, dirigida por Paulo Francis, com o arquiteto Oscar Niemeyer em inusitada incursão pela cenografia, e Milton Moraes criando o papel-título, foi transformada em filme estrelado por Pelé em 1985.
A produção de romances toma impulso nas décadas de 1960 e 1970, período em que surgem seus trabalhos mais importantes. Alinhado entre os intelectuais que se opunham ao regime militar, tendo por isso sido preso duas vezes, Callado revela em seus romances seu compromisso político, principalmente naquele que muitos consideram o romance mais engajado daquelas décadas, "Quarup"; que em 1989 também foi transformado em filme.

Bibliografia de Antônio Callado:
1951 - O fígado de Prometeu, teatro
1953 - Esqueleto na Lagoa Verde, reportagem
1954 - A assunção de Salviano, romance
1954 - A cidade assassinada, teatro
1955 - Frankel, teatro
1957 - A Madona de Cedro, romance
1957 - Retrato de Portinari, biografia
1957 - Pedro Mico, teatro
1957 - Colar de coral, teatro
1960 - Os industriais da seca, reportagem
1962 - O tesouro de Chica da Silva, teatro
1964 - Forró no Engenho Cananéia, teatro
1965 - Tempo de Arraes, reportagem
1967 - Quarup, romance
1969 - Vietnã do Norte, reportagem
1971 - Bar Don Juan, romance
1976 - Reflexos do baile, romance
1981 - Sempreviva, romance
1982 - A expedição Montaigne, romance
1983 - A revolta da cachaça, teatro, coletânea de 4 peças
1985 - Entre o deus e a vasilha, reportagem
1985 - Concerto carioca, romance
1989 - Memórias de Aldenham House, romance
1993 - O homem cordial e outras histórias, contos
2005 - Antonio Callado, repórter, reportagem

Adaptações para o Cinema:

Título: A Madona de Cedro (Filme) - 1968

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Título: Pedro Mico - 1985

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Título: Kuarup / Quarup - 1989

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Adaptação para a televisão:

Minissérie: A Madona de Cedro - 1994

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Antônio Amaury de Oliveira

Um dos maiores pesquisadores da vida de Lampião e da história do cangaço, há 60 anos em busca de informações sobre o assunto realizou entrevistas com pessoas da sociedade, do cangaço, forças policiais da época e familiares remanescentes. Suas pesquisas minuciosas, diretas, imparciais, fazem-no um autêntico mestre, criterioso e honesto. Nos anos 70, tornou-se conhecido em todo o Brasil ao participar do "Programa 8 ou 800", da TV Globo, respondendo sobre o assunto. Antônio é sócio-fundador da União Nacional de Estudos Históricos e Sociais – UNEHS.


Bibliografia Antônio Amaury de Oliveira:
Lampião: Segredos e Confidências do Tempo do Cangaço
Assim Morreu Lampião
Lampião: As Mulheres e o Cangaço
Gente de Lampião: Dada e Corisco
Gente de Lampião: Sila e Zé Sereno
De Virgolino a Lampião
O Espinho do Quipá (co-autoria Vera Ferreira, neta de Lampião)
Lampião e Maria Fumaça (co-autoria Luiz Ruben, de Paulo Afonso – BA)
A Medicina e o Cangaço (co-autoria Leandro Cardoso, de Teresina - PI)

Seu trabalho mais recente é “Lampião e as Cabeças Cortadas”, também em co-autoria com Luiz Rubem Bomfim.

Adaptação para o Cinema:



Titulo: Corisco o Diabo Louro

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Aluisio Azevedo

Aluisio Azevedo fundou a cadeira número quatro da Academia Brasileira de Letras, ele foi o responsável por inaugurar a estética naturalista no Brasil com o romance "O mulato" (1881). Influenciado por Émile Zola, Através de uma ótica naturalista, capta a mediocridade da rotina, os sestros e mesmo as taras do indivíduo, uma opção contrária dos românticos que o precederam.
Era filho do português David Gonçalves de Azevedo e de Emília Amália Pinto de Magalhães. Seu pai era viúvo e a mãe era separada do marido, algo que configurava grande escândalo na sociedade da época. Foi irmão do dramaturgo e jornalista Artur Azevedo.
Desde cedo dedicou-se ao desenho através de caricaturas e à pintura. Em 1876 viaja ao Rio de Janeiro, a fim de estudar Belas Artes, obtendo desde então sustento com seus desenhos para jornais.
Com o falecimento do pai em 1879, volta para o Maranhão, onde começa finalmente a escrever. E em 1881, publica O Mulato, obra que choca a sociedade pela sua forma crua ao desnudar a questão racial. O autor já era abolicionista convicto.
O sucesso desta habilita-o a voltar para a Capital do Império, onde escreve incessantemente novos romances, contos, crônicas e até peças teatrais.
Sua obra é vista como irregular por diversos críticos, uma vez que oscilava entre o Romantismo açucarado, com cunho comercial e direcionado ao grande público, e outras mais elaboradas, pois deixava a sua marca de grande escritor naturalista.
Feito diplomata, em 1895, serve em diversos países, inclusive o Japão. Chega finalmente, em 1910, a Buenos Aires, cidade onde veio a falecer menos de três anos depois.

Bibliografia de Aluízio Azevedo
1880 Uma Lágrima de Mulher
1881 O Mulato
1882 Mistério da Tijuca ou Girândola de amores
1882 Memórias de Um Condenado ou Condessa Vésper
1884 Casa de Pensão
1884 Filomena Borges
1887 O homem, novela
1890 O Cortiço, novela
1890 O coruja, novela
1894 A Mortalha de Alzira
1895 Demônios
1895 O livro de uma sogra
1984 O Japão

Adaptção para o Cinema:



Título: O Cortiço - 1978

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